Língua indígena no vestibular dos povos indígenas no Paraná

Autores

Palavras-chave:

línguas indígenas, vestibular indígena, interculturalidade

Resumo

O histórico das políticas de acesso às políticas de ensino superior voltadas aos povos indígenas mostra que as universidades brasileiras propõem diferentes formatos. No Paraná, o vestibular é específico e o candidato pode realizar exame de língua indígena, em vez do exame de língua estrangeira. O objetivo deste texto é debater, dentro do tema “Entrada universitária e povos indígenas”, a presença das línguas indígenas no processo do Vestibular Indígena do Paraná, em função das políticas linguísticas. Considerando o histórico da proposta da prova (Paulino, 2008; Amaral, 2010), analisamos a presença de línguas indígenas em 3 processos seletivos, dois parâmetros: a) a relação entre a prova e o conteúdo indicado no manual do candidato como necessário; b) Diretrizes do RCNEI (1998) sobre políticas linguísticas para valorização das línguas indígenas (Bomfim, 2012). Por fim, discutimos o potencial da presença das línguas indígenas como exercício de interculturalidade.

Publicado

2024-08-28

Como Citar

Fraga, L., Silveira, M., & Kanĩnsãnh Felisbino, D. (2024). Língua indígena no vestibular dos povos indígenas no Paraná. Revista Del Cisen Tramas/Maepova, 8(2), 215–242. Recuperado de http://170.210.203.22/index.php/cisen/article/view/4570

Edição

Seção

Dossier