Ensaio visual ‘Erveiras do mercadio de Madureira’
Palavras-chave:
mulher, erveira, trabalhadora, Madureira, religiosidadeResumo
As ervas são bem conhecidas e utilizadas ao longo da história da humanidade. Por exemplo, muitas pessoas guardam em casa a famosa Espada de São Jorge, planta usada para proteção contra más energias. Ou a arruda, usada para dar sorte. Especiarias como manjericão e alecrim são amplamente utilizadas na culinária brasileira. Dentro do universo das ervas, quem desempenha um papel fundamental são as erveiras, mulheres que cuidam e comercializam as ervas. Elas são transmissoras de informações e conhecimentos, seja para fins religiosos ou medicinais, que são passados de geração em geração. Suas histórias são escritas com muita luta e resiliência. Um exemplo é a biografia de Dona Rosa, uma portuguesa de 69 anos que começou a trabalhar no Mercado de Madureira em 1968. Duas de suas filhas, Luiza e Beth, também trabalham lá. As barracas de ervas são sempre pontos de encontro lotados. As ervas passam por vários caminhos até chegarem ao Mercado de Madureira. Às vezes, vêm de trabalhos familiares, onde um parente cuida da horta. Algumas delas (herveiras) trabalham nos fins de semana em suas hortas. Em outros casos, eles trazem plantas (rosas) de outros lugares, como a CEASA (Central de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro). Estas fotos foram tiradas no Mercadão de Madureira, um tradicional ponto de comércio no Rio de Janeiro, Brasil. É importante destacar que um dos pontos mais procurados deste mercado é o mercado de ervas, também conhecido como Mercadão das Ervas.


